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Remix

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André Lemos

''Em sua estrutura, as novas mídias são igualitárias. Pormeio de um simples processo de conexão, todos podemparticipar dela (...) As novas mídias têm a tendência aeliminar todos os privilégios de formação, e com issotambém o monopólio cultural da inteligência burguesa”



A liberação da emissão, o princípioem rede e a reconfiguração são conseqüências do potencial das tecnologias digitais pararecombinar. A novidade não é a recombinação em si mas o seu alcance. A recombinaçãoe a re-mixagem têm dominado a cultura ocidental pelo menos desde a segunda metadedo século XX, mas adquirem aspectos planetários nesse começo de século XXI. Emrecente artigo para a revista “Wired”, o escritor de ficção-científica William Gibsonmostrou como a prática do “cut and past” configurou as vanguardas artísticas do séculopassado. Mais ainda, a nossa cultura não é uma cultura da simples apropriação ouempréstimo, da produção, do produto ou da audiência, mas uma cultura da participação,e essa participação se dá pelo uso e livre circulação de obras. Palavras antigas como“audiência”, “gravação”, “produto” estão, de acordo com Gibson, superadas na “ciber-cultura-remix” - “o remix é a verdadeira natureza do digital”. Para Gibson;

Mimesis ou mimese

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Significa imitação ou simplificando, representação em grego. Para Platão toda a criação era uma imitação, até mesmo a criação do mundo era uma imitação da natureza verdadeira. Sendo assim, a representação artística do mundo físico seria uma imitação de segunda mão.

Cibercultura

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A Cibercultura surgiu da relação entre a tecnologia e a modernidade, sendo que esta última se caracterizou pela dominação da natureza e do ser humano. Na Cibercultura também há uma busca pela dominação, mas se trata de dominar no sentido de manipular para conhecer e transformar. O que se deseja transformar é o mundo: em dados binários para futura manipulação humana. Provas disso são: a interatividade (internet, celular) cada dia mais acessível para grande número de indivíduos, simulações diversas, genoma humano, engenharia genética, etc...

Segue abaixo uma imagem que ilustra bem a situação da cibercultura :


Dialogo Entre Textos

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INTERTEXTUALIDADE (DIALOGO ENTRE TEXTOS)

A intertextualidade envolve todos os objetos e processos culturais, tomados como textos, sendo diretos ou indiretos.

“As produções humanas, embora aparentemente desconexas, encontram-se em constante inter relação. Na verdade, constrói-se uma grande rede, com o trabalho de indivíduos e grupos, onde os fios são formados pelos bens culturais. Se se considerar toda e qualquer produção humana como texto a ser lido, reconstruído por nos, a sociedade pode ser vista como uma grande rede intertextual ,em constante movimento. O espaço da cultura é, pois intertextual. Essa idéia não implica harmonia como característica definidora da cultura dentro de uma mesma sociedade.” É possível elaborar um texto novo a partir de textos já existentes. E assim os textos conversão entre si. E essa relação se da o nome de intertextualidade.

Paródia e Paráfrase

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1- Conceitue paráfrase de acordo com Affonso Romano e apresente dois conceitos contextualizados:

Segundo o autor, paráfrase é a reafirmação em palavras diferentes, do mesmo sentido de uma aba. Assim, uma paráfrase pode ser uma afirmação geral da idéia de uma aba como esclarecimento de uma passagem difícil.
Exemplo:
• Há musica: Arranjo ou interprete.
O Musico se apropria da aba alheia e introduz maneiras pessoais de interpretar o texto musical original.
Carlos Drummont de Andrade no poema “ Europa, França e Bahia “
Meus olhos Brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a “ Canção do Exílio

2- Conceitue parodia, segundo Affonso Romano, e apresente exemplo contextualizado.

Segundo o autor, se define através de um jogo intertextual; considerando um mero sinônimo de pastiche, ou seja um trabalho de juntar pedaços de diferentes partes da obra de um ou vários artistas.
Com suas palavras “paródia significa uma ode que perverte o sentido de outra ode'' A Propaganda lançada pela Bombril, que fazia uma paródia com a obra Monalisa de Leonardo da Vinci.

3 – Como Mikhail Bakhtin define paródia?

Para Bakhtin em sentido de parodia, o autor emprega a fala de outro; mas, em oposição a estilização, se introduz naquela outra fala uma intenção que se opõe diretamente a original e a fala transforma-se num campo de batalha para interações contrarias.

4 – Qual o conceito de parodia segundo Yuri Tynianov ?

No conceito Tynianov a representação descorada da aba original. Ou seja, a parodia de uma tragédia será uma comedia, não importando se se exagera o trágico ou substituem-se cada um de seus elementos pelo cômico; a parodia de uma comedia seria a tragédia.


5-Conceitue estilização.

Da estilização à parodia não há mais que um passo, quando a estilização tem uma motivação cômica ou é fortemente marcada, se converte em parodia. Ou seja, trata-se de uma captação, acentuada das semelhanças.

8 – Porque Affonso Romano faz oposição entre paráfrase e parodia ?

O autor faz oposição entre parodia e paráfrase; primeiro porque ele afirma que o conceito de parodia só poderia ser devidamente trabalhado quando posto em tensão com o conceito de paráfrase.

9 – Porque o autor estabelece uma relação entre parodia e representação?

O autor produz está relação porque além da parodia possuir uma origem musical, ela também tem uma pratica teatral curiosa, assim que ela tem uma função completamente nas peças dramáticas, estabelecendo uma relação entre libertação das tensões, comedia e parodia.

Ou seja: a parodia tem função catártica, funcionando como contraponto com os momentos de muita dramaticidade.

A cultura como jogo intertextual

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As produções humanas constroem uma grande rede onde os fios são formados pelos bons bens culturais , a sociedade pode ser vista como uma grande rede intertextual em constante movimento , onde cada descoberta só acontece com a apropriação de conhecimentos anteriores. Como exemplo podemos citar a moda como outros domínios culturais , tais como filmes, artes plásticas , conquistas cientificas , enfim cada produção humana dialoga desnecessariamente com as outras. Os meios de comunicação de massa dão destaque e globalizam e explicitam sua existência, podemos citar a TV onde diversas linguagens são usadas ao mesmo tempo, pintura, teatro, musica, literatura têm na TV um palco de encenação . Não é por acaso que se fala tanto hoje em dia em interatividade. O computador modificou a forma de interação das pessoas usando de diversos sentidos, deixando os usuarios mais atentos para decodificar tanta informação. A intertextualidade envolve todos os objetos e processos culturais , tomados como textos . Em sentido mais restrito, a intertextualidade terá como objetivo apenas as produções verbais , orais ou escritas . Cada texto constitui uma proposta de significação que se dá através da troca entre o texto e seu destinatário. O movimento de produção e recepção de um texto faz parte desse processo que pode ser chamado de semiose cultural. O processo cultural é infinito , mas os seres humanos promovem modificações nesse processo para atender suas necessidades. São recortes que se fazem , e aos quais se atribuem uma integridade , um sentido , uma função . Não só a veiculação , como o tipo de codificação , de linguagem , enfocam a construção e a recepção dos textos como romance . Na forma verbal a mímica que utiliza imagens sem palavras e o cinema e teatro que utiliza de textos pluricodificados. Até hoje há pessoas que julgam a literatura mais expressiva e nobre que outras manifestações culturais , e a principal condenada entre eles é a imagem televisiva , julgada pobre. Uma das maneiras de se caracterizar pejorativamente certas produções culturais é chama-las de Kitschque.

Plágio

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O plágio é o acto de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.

Um dos grandes exemplos de plágio é do cantor Fagner :


''Segundo decisão da 5.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Raimundo Fagner foi condenado por plagiar a canção Você, de autoria de Heckel Tavares (1896-1969). O processo, movido pela família de Tavares, tinha como objetivo provar que Fagner teria gravado a canção com outro título (As Penas do Tiê), creditada a compositor desconhecido do folclore do Ceará, em seu disco Manera Frufru Manera (1973). Tendo sido derrotado judicialmente em segunda instância, Fagner agora deve divulgar um pedido público de desculpas na imprensa e pagar uma indenização que a família de Tavares espera chegar a R$ 2 milhões. Você, lançada em 1928, tem - segundo Alberto Heckel Tavares, filho do autor - letra e melodia idênticas às de As Penas do Tiê. Ainda cabe ao cantor cearense recurso contra a decisão da justiça fluminense.''

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